Por que aprender No-Code ou Low-Code ainda esse ano?
Entenda aqui, nesse artigo, porque você deve começar seus estudos sobre No-Code ainda esse ano. E se não fizer sentido para você, existem várias outras opções.
Você já ouviu falar alguma vez sobre o termo No-Code ou Low-Code? Se ainda não sabe, vai entender melhor sobre o assunto com a T.EX.
Para descobrir os motivos pelos quais você deveria aprender sobre o assunto ainda esse ano, acompanhe esse artigo até o fim. Então vamos lá!
O que é No Code?
É a prática de criar aplicativos (web ou mobile) sem utilizar programação ou código, ou seja, sem escrever código da forma tradicional que conhecemos. É possível criar aplicações utilizando ferramentas visuais que permitem fazer todo o processo em um editor, sem precisar escrever de fato linhas de código.
Estas ferramentas têm sido aprimoradas e evoluem a cada ano, permitindo criar aplicações mais completas e complexas. Isso é ótimo para pessoas sem tanto conhecimento de programação, pois podem concretizar seus projetos sem passar pelo longo processo de aprendizado de uma ou várias linguagens de programação.
Dentre as vantagens estão a redução do tempo, complexidade, investimento e custos no desenvolvimento dos projetos, além da diminuição da curva de aprendizado. Tudo isso torna mais barata a criação de aplicações.
Low-Code versus No-Code
O termo Low-Code faz referência ao mesmo princípio, porém, nesse caso, depende em parte da utilização de código dentro dessas ferramentas. Seria uma espécie de modelo híbrido entre a programação pura e o No-Code. O código estará presente, mas em menor quantidade, pois uma outra parte será feita de forma visual. O uso de código em algumas ferramentas é opcional e em outras pode ser obrigatório.
A ausência de código personalizável pode ser uma limitação, mas em alguns casos é possível usar um pouco de código (HTML, Javascript, etc), caso você queira e dependendo do caminho que for adotar. Por isso, esse modelo utiliza bem menos código que na forma tradicional. É um conceito onde ambas as práticas se encontram, sendo, portanto, mais flexível.
Por que esses termos se tornaram mais frequentes ultimamente?
Essas ferramentas existem há muito tempo. Basta se lembrar um pouco do FrontPage. O Dreamweaver também pode ser considerado uma ferramenta No-code assim como o Wordpress, Wix e muitas outras. Antigamente essas ferramentas eram limitadas e focavam muito no ambiente Web, além de gerar códigos não tão bons em termos da performance dos projetos.
Quem é profissional e já sabe programar, tem domínio de ferramentas muito mais avançadas e naturalmente pode enxergar essas soluções como algo mais voltado para amadores, mas há espaço para todo mundo hoje em dia e elas podem ser uma opção mesmo para quem seja experiente.
Se você tiver alguma resistência sobre o assunto, leia mais sobre o assunto. Sua pesquisa pode te surpreender! As ferramentas que têm surgido evoluíram bastante, trazendo mais possibilidades e autonomia para atuar de forma profissional. O fato é que alguns profissionais e grandes empresas têm adotado algumas dessa ferramentas. Um exemplo é o Webflow, que possibilita a criação de sites, seguindo conceitos básicos de HTML e CSS.
A cada ano surgem mais opções e notamos um ecossistema de ferramentas sendo criadas para soluções diversas. A possibilidade de integração entre ferramentas e a crescente de serviços disponíveis faz com que seja muito mais vantajoso usar algo pronto do que criar tudo do zero. As soluções SaaS, por exemplo, resolvem várias demandas, desde e-mails marketing, cobranças, criação de e-commerce, sites, campanhas de MKT, CRMs etc.
Tudo isso vem se integrando de alguma forma, pois ferramentas como Zapier e Integromat vem fazendo um grande papel em juntar as pontas por meio de APIs e transformando o cenário com possibilidades a serem exploradas por quem tiver paciência em aprender e integrar soluções no dia a dia, possibilitando criar automações que podem melhorar processos e até mesmo possibilitar a criação de serviços e produtos com pouco investimento inicial. É muito bom para validar ideias e construir MVP’s com agilidade.
É possível fazer coisas complexas com No-Code?
Em alguns casos sim, principalmente quando sua solução sobreviver e conseguir escalar. Pense sempre no quanto de tempo e investimento foi poupado ao buscar alternativas além da programação tradicional. Talvez a economia compense. Isso abre portas para muitas pessoas começarem pequeno e conseguirem expandir até chegarem em outros patamares.
Claro que ainda existe um limite no que pode ser feito utilizando ferramentas No-Code, mas a tendência é que essa barreira diminua, conforme o mercado se adapte e o interesse das pessoas aumente.
As previsões são positivas, pois até 2024 mais empresas começarão a utilizar essas ferramentas, assim como as atividades de desenvolvimento. O mercado também estará mais aquecido em termos de investimentos e demandas. algumas ferramentas mais conhecidas já detém um número expressivo de usuários e consequente retorno financeiro.
O que eu posso criar?
Você pode criar o que quiser. Se existe alguma limitação, talvez você possa usar a criatividade. As possiblidades são vastas, desde: Startups, MVP’s, Sites, landing pages, apps, comunidades, ferramentas colaborativas, soluções para clientes, controle de prestadores de serviço, apps pessoais, ferramentas para automatização de processos, etc.
É possível criar produtos sofisticados, basta buscar alguns showcases:
- Marketplaces (AirBnb, Ebay, Amazon, Fiverr, Upwork) com funcionalidades de Perfil de Usuário, Listagem de produtos, Páginas Dinâmicas, Mapas, Carrinho de Compras, Pagamentos.
- Produtos (Slack, Netflix, Salesforce, Pipedrive, Trello) com funcionalidades como Videoconferência, Streaming, Automações, Chat.
- Aplicativos de celular (Uber, Tinder, WhatsApp, Instagram) com funcionalidades como Geo Localização, Mensagens, Monitoramento em tempo real, seguidores, painel de administração.
No-Code é para quem?
Para quem quiser! A ideia é justamente dar a chance para que qualquer pessoa utilize. Você pode criar projetos pessoais ou paralelos para demonstrar suas habilidades e incrementar seu currículo. É possível criar um site ou blog. Também podemos iniciar nossos primeiros contatos com tecnologia e ampliar nossas habilidades. Quem atua como freelancer pode reduzir o tempo dos projetos e ter mais recursos, além de criar sistemas autogerenciáveis para seus clientes.
Startups podem aumentar as chances de entrar no mercado, criando MVP´s e reduzindo tempo e custos de forma rápida. Além disso, para pequenas e médias empresas é possível suprir gaps no mercado, se tornar independente, otimizar processos, criar automações, acelerar a transformação digital e ampliar a presença online. Já para corporações e multinacionais, podemos desafogar times de TI e dar poder tecnológico para os funcionários.
Acho que você está se convencendo. Mas, como começar meu aprendizado No-Code?
Vamos trazer uma lista de ferramentas populares, mas com certeza existem outras inúmeras:
- Ferramentas No-Code: (Webflow, Adalo, Glide, Thunkable, AppSheet, Carrrd, Editor X, Wix, Wordpress, Elementor, Stacker, Boundless).
- Para automações: (Zapier, Integromat, Parabola, IFTTT).
- Para dados: (Airtable, Google Sheets, Notion, Coda)
- Para forms: (Typeform, Google Forms, Formstack,
- Ferramentas Low-Code: (Outsystems, Mendiz, Drona HQ, Retool, Unqork, AppGyver)
- Ferramentas de Big Tech Players: (Microsoft — PowerApps, Amazon — Honey Code, Google — AppSheet).
Dicas Finais
Uma dica básica é você continuar a pesquisar sobre o assunto, pois esse artigo foi só um aperitivo. Não se esqueça de arriscar e começar a praticar para começar a tangibilizar os conhecimentos aprendidos. No site da T.EX, temos um curso excelente sobre No-Code. Você pode focar em uma ferramenta para começar. Na nossa formação, sugerimos uma ferramenta chamada Bubble.
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